:

  • Qual é o limite do sigilo profissional na relação entre psicólogo e paciente


  • Quando o psicólogo pode quebrar o sigilo profissional?

A relação entre psicólogo e paciente é baseada na confiança e no sigilo profissional, garantido por lei. No entanto, existem situações em que o sigilo pode ser quebrado em nome do bem-estar do paciente ou de terceiros. Conhecer os limites do sigilo é importante tanto para o psicólogo quanto para o paciente.

Em situações em que há risco iminente de dano a si mesmo ou a terceiros, o psicólogo pode quebrar o sigilo para proteger a vida e a segurança do paciente ou de outras pessoas. Por exemplo, se o paciente revelar que está planejando um suicídio ou um homicídio, o psicólogo tem o dever de informar as autoridades competentes e as pessoas que possam ser afetadas.

Outra situação em que o sigilo pode ser quebrado é quando o psicólogo recebe uma ordem judicial para revelar informações sobre o paciente. Nesses casos, o psicólogo deve cumprir a ordem, mas deve tentar limitar a divulgação de informações apenas ao que é estritamente necessário.

É importante destacar que o sigilo profissional se estende aos registros do paciente, incluindo anotações, prontuários e informações pessoais. O psicólogo não pode compartilhar essas informações com terceiros sem a autorização do paciente, exceto nos casos já mencionados.

No entanto, é importante que o paciente entenda que o sigilo não é absoluto. O psicólogo pode fazer referência ao caso em situações de supervisão clínica ou em casos de pesquisas científicas, mas sempre de forma anônima e sem identificar o paciente.

Em resumo, o sigilo entre psicólogo e paciente é um elemento fundamental da relação terapêutica. No entanto, existem limites em que o sigilo pode ser quebrado em nome da segurança do paciente ou de terceiros.

O psicólogo deve sempre informar o paciente sobre as condições e limitações do sigilo, de modo a garantir uma relação de confiança e transparência.